terça-feira, 14 de junho de 2011

15/06/2011 - Só alegria

Salve, amigos!

Dia dos namorados, fim de semana com direito a piquenique no campo... e tudo com o Opala ao lado, me levando onde precisava.

Mas vamos pelo começo...

Na sexta-feira, levei o possante no mecânico mais uma vez, para resolver os pequenos problemas que são mais urgentes: regular a embreagem, o freio e o afogador. Como ele (o mecânico) estava sem tempo, fiquei de levar o carro nessa semana para fazer o serviço. Só estou aguardando entrar mais uns trocados (!) para terminar de pagar o serviço que já foi realizado. Deixei mais uma parte do valor, e agora falta apenas mais um pouco e estarei zerado com o mecânico, só esperando prá fazer o que for preciso.

No domingo, botei o carro numa estrada de chão, já sabendo como ele ia se comportar. E é um prazer ver o grandão vencendo valetas, barro e demais percalços. Só que, pela primeira vez, o problema da embreagem me deu um pequeno susto. Em terceira marcha, parecia que eu estava segurando o pedal. Com a regulagem, espero que isso seja resolvido.

Ontem de manhã, levei o Agile 2011 da minha mãe para lavar. É impossível não comparar os carros, especialmente porque eu só tenho usado o Opala ultimamente. Claro, são 27 anos de diferença, mas o motorzinho 1.4 do Chevrolet novo é espertinho. Proporcionalmente, tem mais cavalaria que o Opala, e é muito mais leve. A suspensão é bem firme, e a direção hidráulica é um luxo à parte. No começo da tarde, quando peguei o Opala para vir trabalhar, senti algo inesperado. Notei que sentia falta do ronco frouxo do motor, do barulho do diferencial problemático, dos grilos e rangidos da lataria surrada, da dureza da direção mecânica, da maciez da suspensão... e cheguei à mesma conclusão de qualquer dono de Opala: o carro deixa a gente APAIXONADO! Agora sim eu entendo o que os opaleiros querem dizer quando expressam o carinho que têm pelos automóveis.

Para encerrar este post, uma foto das minhas duas paixões: o meu Opala e a minha namorada. Ainda bem que ela também adora o grandão, seria difícil escolher entre eles (se bem que a namorada ainda leva uma boa vantagem... hehehe).

Abraços, e parabéns aos namorados e namoradas apaixonados por Opala!




quinta-feira, 2 de junho de 2011

02/06/2011 - Problema

Salve!

Após mais alguns dias rodando com o monstrengo, uma constatação: ele é bem mais econômico do que parece... Abastecendo R$30,00, rodo com ele normalmente (pouca distância) pelo menos 3 dias sem me preocupar em abastecer. Essa economia se deve, em parte, ao modo como tenho dirigido: devagar e banguelando quando possível. Além disso, moro próximo do meu escritório, e só venho de carro por precisar sair durante o dia para ir ao Forum ou a algum outro lugar, e vou a pé almoçar.

Se vocês lembram das postagens mais antigas, comentei sobre um problema no disco de embreagem. Ainda existe, e provavelmente só vou poder resolver no mês que vem. O dinheiro anda curto, e mais problemas apareceram: raspei acidentalmente o pára-lama traseiro direito em uma torneira ao tirar o carro da garagem. Meu pai guardou o carro para mim na noite anterior (ontem), e quando fui tirar o carro da garagem, não notei que ele estava levemente enviesado. Ao dar ré, o pára-lama raspou em uma torneira de ferro, causando um risco profundo (descascou a tinta, inclusive) e amassando levemente a lataria. Certamente vai precisar de funilaria.

Como o meu plano era restaurar toda a lataria, já havia consultado uma oficina especializada da minha cidade, e o orçamento inicial me assustou bastante. O profissional avaliou o serviço em aproximadamente R$6.000,00! Segundo ele, o motivo do valor tão alto é a presença de vários pontos de ferrugem, as peças que deverão ser substituídas e a qualidade do material a ser utilizado, como tinta, solda MIG, massa, lixas... Não questiono a qualidade do serviço, apenas a avaliação frente alguns profissionais da minha própria cidade.

Outros problemas persistem, como o barulho no motor (provavelmente tuchos), as máquinas dos vidros, o diferencial com ruídos, a falta de um aparelho de som (que não chega a ser um problema, e sim um inconveniente), enfim, no geral são coisas pequenas, mas que não poderão ser resolvidas de imediato. Aos poucos vou trabalhando para arrumar o carro, como por exemplo as capas dos pedais de freio e embreagem, que substituí por novas originais a irrisórios R$10,00.

Tentarei manter o blog atualizado com as novidades que surgirem. Abraço!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

23/05/2011 - Satisfação

Buenas, amigos opaleiros e não-opaleiros! Atualizando o blog após um bom tempo sem dar notícias, mas felizmente sem percalços nesses quase 20 dias...

A barca tem me deixado contente ultimamente. Após a revisão completa do carburador, com o novo came de aceleração, troca do diafragma da aceleração rápida e dos gliceurs, aumentou visivelmente a economia de combustível. Antes da revisão, com R$20,00 de álcool (sendo que, na minha cidade, o menor valor do combustível é R$2,78), eu rodava mais ou menos 2 dias, confiando na reserva. Hoje, com o mesmo valor, passo o fim de semana todo tranquilo, e ainda sobra prá vir trabalhar na segunda de manhã.

Detectei apenas um pequeno problema com relação ao carburador, mas que não chega a ser preocupante: Quando aciono o afogador, o giro continua na mesma, ou seja, o motor continua na lenta. Num dia frio, isso é deveras inconveniente, pois até esquentar o motor ele apaga direto. Nesse fim de semana tirei o filtro e tentei localizar o problema, e efetivamente achei o "bug": Uma pequena chapa de metal deveria acionar o came de aceleração quando aciono o afogador, mas parece que a peça está frouxa ou encaixada de forma incorreta. Mas o detalhe é o seguinte: quando montei tudo denovo, a lenta ficou um pouco avançada, deixando o giro do motor um pouco mais alto (por volta de 1.000 RPM), o que não chega a ser ruim nesses dias frios. Entretanto, não é o funcionamento correto, portanto vou comentar isso com o meu mecânico quando voltar lá para resolver algum outro probleminha.

Outro detalhe que me chamou a atenção: parece (segundo o que eu e meu pai notamos) que o disco de embreagem está patinando, pois em uma subida, ao arrancar com o carro, mesmo que eu solte toda a embreagem o motor se comporta como se eu estivesse soltando aos poucos. E quando digo "soltando toda a embreagem" eu quero dizer colocar o pé esquerdo longe do pedal! Parece até uma velhinha de 90 anos arrancando com o carro...

Ah, quase esqueci: troquei o óleo, finalmente! Seguindo orientações que consegui nos fóruns pela Internet, coloquei o 20W50, óleo mineral de alta viscosidade, para motores com mais de 100.000 Km. Como esperado, o motor agora corre mais solto, demora menos para esquentar, e obviamente, contribuiu para aumentar a economia. Aproveitei que estava no posto e troquei as palhetas do limpador de pára-brisa (não sei ao certo, mas acho que as que estavam no carro eram as que saíram da fábrica com ele... hehehe)

Fora isso, o de sempre: Ruído do diferencial, lataria pedindo uma tinta, tampa do capô com a "alma" solta ainda, enroscando ao abrir (cada vez que preciso chegar no motor, me dá uma pontada no coração)... mas no geral, não poderia estar mais satisfeito com um carro de quase 30 anos.

Gastos até o momento:

- Saldo anterior: R$ 725,99
- Palhetas do limpador de pára-brisa: R$ 25,00
- Troca de óleo (incluindo o filtro): R$ 62,00
TOTAL: R$ 812,99

quarta-feira, 4 de maio de 2011

04/05/2011 - Um pequeno susto

Salve, opaleiros!

Bom, nos últimos dias, tenho feito descobertas no motor e na carburação do Opala. Como havia comentado, tinha planos de realizar uma limpeza no carburador com o tal CAR80, levando por base um vídeo no YouTube em que o dono de um Gol quadrado 1993. A pessoa em questão fez a limpeza sem desmontar o carburador, e pelo que diz no vídeo, teve um ótimo resultado. Vocês podem assistir o vídeo neste link.

Pois bem. Infelizmente um pequeno problema descoberto em uma verificação de rotina não me permitiu verificar se o produto funciona mesmo. Após desmontar o suporte do filtro de ar para poder começar o serviço, comecei uma verificação da fixação das mangueiras. Qual não foi a minha surpresa ao verificar uma que ia até o pé do carburador, e ela simplesmente ficar solta na minha mão? A princípio eu não sabia que mangueira era aquela, e continuei a limpeza. Ao terminar, esqueci completamente aquele episódio e bati o arranque. Com o motor ainda funcionando, fui olhar prá dentro do capô e notei que estava bem molhado. Meu medo era ser álcool, que poderia entrar em combustão sobre o bloco, e aí sim seria problemático.

Desliguei o carro e olhei pro motor. Um vapor subia rápido do ponto entre o carburador e o coletor, e quando olhei mais de perto, notei que havia água acumulada sobre o coletor . Pois bem, uma parte do problema estava resolvida: não era álcool.

liguei para um mecânico de confiança e ele descrevi o episódio para ele. Pelo telefone mesmo, ele me explicou que o cano que havia se desconectado era o sistema de aquecimento do carburador. Por se tratar de um motor a álcool, o carburador tem um sistema que traz água quente do motor e "irriga" a base do carburador, para que ela se aqueça mais rápido e o coração do carro trabalhe quente. Essa mangueira se conecta ao coletor, logo abaixo da fixação do carburador.

Como não podia funcionar com aquele vazamento, adaptei um pequeno cano de PVC (pequeno MESMO!) ao orifício agora aberto do coletor, para poder ao menos chegar à oficina. Como já levei o carro até lá, pedi ao mecânico que fizesse uma limpeza completa e uma regulagem no carburador, resolvendo inclusive o problema da borboleta do afogador, que estava desconectada.

Ah, mais uma coisa. Comprei o sensor de temperatura, que havia derretido. Agora vou saber quando o motor está na temperatura certa antes de sair nas manhãs frias do RS. E que frias! Casacos de lã, luvas, mantas... sem falar na dor de garganta e coriza em questão de horas!

Hoje à tarde vou buscar o carro, e vamos ver o que melhorou dessa vez... Pelo menos não gastei tanto em peças, pois como descrevi antes, o meu tio já tinha comprado algumas coisas necessárias ao carburador. Pena que a única peça nova entre aquelas era o diafragma da bomba de aceleração rápida...

Gastos até o momento:

- Saldo anterior: R$ 706,99
- Sensor de temperatura do motor: R$ 19,00
TOTAL: R$ 725,99


quarta-feira, 27 de abril de 2011

27/04/2011 - Algumas peças

Salve, opaleiros...

Nada de muito novo prá contar hoje. A não ser uma grata surpresa, que na verdade já sabia desde que peguei o carro no começo desse mês.

Meu tio, que usava o carro antes de deixá-lo parado no sítio, havia feito regulagens de motor e carburador, ou pelo menos fez um diagnóstico do que seria necessário para deixá-lo em dia. Fui levado a essa conclusão pois havia no porta-luvas do carro algumas peças, e eu não tinha idéia do que eram até agora de manhã, quando consultei uma imagem explodida do carburador.

Descobri, ao consultar o diagrama, que tenho comigo uma válvula de agulha semi-nova (pois há algumas marcas de desgaste acima da rosca), um jogo de reparo, o diafragma da bomba de aceleração rápida e uma bóia aparentemente nova e sem uso. Não é lá grande coisa em termos de valores, mas já ajuda por não ter que tirar dinheiro do bolso para comprar essas peças. Tudo indica que essas peças, mais uma regulagem bem feita, resolverão o problema do carburador. Isso e mais um ajuste do ponto do motor e a barca deverá rodar suave, sem engasgar e gastando menos.

Outro pequeno detalhe, que apesar de pequeno é importante, é o sensor de temperatura do motor, que está avariado. Consultando as lojas de auto peças aqui da minha cidade, descobri que o valor desta peça está entre R$ 19,00 e R$ 23,00, então devo ir atrás dessa peça hoje mesmo.

Feito isso, ainda tenho que terminar de pagar a mão de obra do mecânico, além de providenciar um aparelho de som e a instalação de dois auto-falantes 6x9 e dois 4x6, pois os únicos sons dentro do carro são o motor e o vento nas frestas das janelas. Cá entre nós, falta uma trilha sonora para o monstro... hehehe

domingo, 24 de abril de 2011

24/04/2011 - Feliz Páscoa!

É isso ae... Páscoa é dia de comer chocolate, de ir à missa, de curtir o último dia de um feriadão (especialmente esse ano, com Tiradentes na quinta)...

Não fiz nada no carro, tenho apenas andado com ele prá sentir o que mais precisa ser feito. E ainda tem bastante coisa prá fazer. Pensei em tentar regular o carburador eu mesmo nesse feriadão, mas não tive coragem. Tenho medo de fazer alguma coisa que não deva, devido à minha falta de experiência com isso.

No dia em que fui buscar o carro no mecânico, quando os freios ficaram prontos, ele disse que teria que fazer uma geral no motor. Está inclusive fora de ponto. Quando abri o capô prá ele me mostrar um pequeno reparo que havia feito no mesmo, notamos uma peculiaridade na entrada do filtro de ar: um pedaço de pano preso no bocal, que restringia bastante a passagem do ar. Como foi propositado, tentamos imaginar o motivo para alguém fazer aquilo, mas não veio nada à mente. Ao removermos o tal pano, notamo que a lenta estava um pouco alta, e imaginei que o pano devia regular a lenta (claro que de forma imprópria, mas o que vai se fazer?). Além disso, por óbvio, o consumo do carro estava mais elevado por conta disso, além de baixar muito o desempenho do motor. Não notei exatamente uma mudança no desempenho, pois só usei o carro na cidade, sem apertar mais fundo o acelerador.

Lembrei de mais uma coisa que tenho que fazer urgente: revisar as máquinas dos vidros das portas. O da esquerda (motorista) tranca no friso do vidro traseiro quando levanto com a porta fechada, e o da direita (passageiro) emperra quando estou fechando. No fim de semana que vem vou retirar os painéis das duas portas prá verificar o que pode estar errado.

E é isso, sem gastos nesse feriadão. Nem vou mais contar o que tenho gastado em álcool, até poder fazer a média dele depois de regulado. Isso se não surgir a oportunidade de convertê-lo para gasolina antes de qualquer coisa, pois na minha cidade o álcool já está mais caro que a gasolina há um bom tempo. Culpa da entresafra da cana de açúcar, dizem alguns. A tendência é baixar o preço, mas também tenho que pensar no fato de que o inverno aqui no RS é impiedoso com carros movidos à Etanol... hehehe

quarta-feira, 20 de abril de 2011

19/04/2011 - Os freios

Levei o carro ao mecânico, como havia combinado. Logo no chegar, o profissional coloca o carro no elevador, tira as 4 rodas e começa uma inspeção minuciosa. Não foi surpresa quando ele encontrou uma série de problemas, muito além do que os sintomas já acusavam. Foram necessários apenas alguns minutos para que ele localizasse os principais defeitos, a maioria por desgaste excessivo de peças.

Outra coisa que eu já havia imaginado era um vazamento de líquido de freios, o que me fez ter certeza de que os R$ 6,00 gastos no fluído na sexta-feira anterior haviam sido jogados no lixo. Segue uma lista das peças utilizadas e dos valores:

- 2x Cilindros de rodas traseiros (R$ 100,00 os dois);
- 1x Líquido de freio 500 ml (R$ 6,50);
- 1x Jogo de pastilhas (R$ 32,00);
- 1x Jogo de lonas do freio traseiro (R$ 17,50);
Total: R$ 156,00

Com o desconto na loja de auto-peças, conseguimos tudo por R$ 135,00. Ainda faltou providenciar um jogo de reparos para os freios dianteiros, a espia do freio de mão, um retentor e uma pinça do freio dianteiro direito. A espia do freio de mão e o retentor foram providenciados pelo mecânico, em outra loja, mas os reparos e a pinça terão que vir de algum ferro-velho. Eu já imaginava que algumas peças teriam essa origem, pelo ano do carro. Ainda não me atrevi a perguntar o valor da mão de obra para o mecânico, mas duvido que seja inferior a R$ 70,00. As peças que ele conseguiu vão ficar em torno de R$ 50,00, e a retífica dos discos e do tambor ficam em, segundo o que ele mesmo disse, R$ 15,00. Vamos às contas:

Gastos até o momento:

- Saldo anterior: R$ 486,99
- Combustível: R$ 20,00
- Peças: R$ 200,00
TOTAL: R$ 706,99

terça-feira, 19 de abril de 2011

15/04/2011 - Primeiros dias

Após rodar com o carro na cidade por uns dias, notei algumas coisas:

- O afogador trancava quando eu ia "fechar" ele até o fim. Provavelmente é problema no puxador mesmo;
- O motor continuava fraco, e eu achava que era só o carburador mal regulado. Além disso, notei uma tendência a apagar quando quente, o que me levou a pensar na válvula termostática;
- Os freios me deixaram na mão. Depois de uns dias, o pedal ficou macio e não segurava mais nas freadas, e quando chegava no assoalho travava as rodas trazeiras;

Sobre o freio, imaginei pelos sintomas que se tratava de falta de fluído. Como já era sexta-feira e depois das 18h quando o problema se agravou, parei (com dificuldade) em um posto de combustíveis e comprei um frasco de 200 ml de fluído de freio Varga por R$ 6,00. Foi o primeiro investimento sem retorno nesse carro, pois o freio continuou na mesma depois que completado o nível do fluído. Mesmo assim arrisquei circular com o carro no fim de semana, mas não passava de 30 Km/h. Na sexta mesmo contatei um mecânico e marquei de levar o carro na terça seguinte.

Gastos até o momento:

- Saldo anterior: R$ 440,99
- Fluído de freio: R$ 6,00
- Combustível (álcool): R$ 40,00 (o carro tá mais econômico na cidade que na estrada... impressionante... hehehe)
TOTAL: R$ 486,99

08/04/2011 - Buscando o carro

Pois é, começa nesse dia minha "saga" prá buscar o carro. Duas semanas antes, no fim de semana do casamento da minha irmã, meu tio e padrinho me pergunta quando é que vou buscar meu Opala... e eu respondo, pensando que era uma brincadeira, que iria buscar quando ele me desse o Opala. Pois ele diz "Então é só ir buscar."

Claro que eu continuei achando que era uma brincadeira, pelo menos até o dia seguinte, quando ele me cochicha que o que ele tinha falado era sério, e que era só eu ir buscar o carro.

O carro estava no sítio da família, na cidade de Bom Jesus, a exatos 289 Km da minha cidade. Após alguns dias de expectativa, consigo juntar um dinheiro, o bastante para pagar o seguro de 2010 e uma multa vencida, além das passagens de ônibus de Carazinho a Vacaria e de lá para Bom Jesus, o pedágio de volta, o combustível, refeições e um extra para eventualidades. Finalmente, no dia 08 de abril, fui com minha namorada buscar o carro. Aproveitei a viagem prá passear com ela, e mostrar o sítio, o lugar onde passei alguns dos momentos mais felizes da minha infância.

Quando chegamos no sítio, já estava escurecendo. Depois de tantos anos sem ter notícias do carro, me surpreendi com o bom estado de conservação, apesar dos maus tratos de alguns meses parado no sítio. Claro, era noite, não havia uma boa iluminação, mas a lataria estava melhor do que eu imaginava (apesar de um ou dois pontos de ferrugem e um trabalho de funilaria digno de Stevie Wonder ou Ray Charles). A parte elétrica estava toda funcionando (piscas, faróis, luz de freio), o estofamento havia sido refeito há pouco e o motor, mesmo estando parado há meses e sendo a álcool, pegou de primeira. E prá quem não sabe, Bom Jesus é frio pácas... hehehe

A viagem de volta, no dia seguinte, foi complicada. Apesar da minha impressão inicial, o carro estava bastante ruim de dirigir. Motor amarrado, folga na direção, freios barulhentos... apenas a suspensão não me preocupou. Outro detalhe que só fui ver no dia da viagem de volta: os pneus eram semi-novos ou remoldados de qualidade, pois estavam em muito bom estado. Já o desempenho na estrada, ficou abaixo da crítica. Por conta do motor, não consegui passar de 90 Km/h no plano, e reduzia (de pé embaixo) prá 60 Km/h nas subidas. A muito custo consegui colocar 110 Km/h numa descida e sem movimento algum na estrada. O único susto real da viagem toda foi um pneu vazio, culpa de um ventil frouxo. Um borracheiro resolveu o problema em poucos segundos.

Vou atualizando o blog com uma lista no fim de cada post, com os gastos que tive e procedimentos realizados na restauração. Por enquanto é isso, quero ver se ainda hoje posto mais uma das etapas que não pude postar ainda.

Gastos até o momento:
- Documentação: R$ 178,99
- Combustível (álcool): R$ 150,00 (O.o)
- Passagens de ônibus: R$ 100,00
- Pedágio de volta: R$ 12,00
TOTAL: R$ 440,99

O início

Salve, senhores.

Estou aqui para contar uma história. A história do meu primeiro carro.
E como disse um amigo, comecei com estilo: meu primeiro carro é um Chevrolet Opala Standard 1983, que pertenceu ao meu falecido avô (o primeiro dono).

Nos próximos meses, vou contando com calma o que estou fazendo para consertar e restaurar esse que é um dos mais adorados carros da história da indústria automobilística brasileira.

Como não postei nada ainda, vou postar com as datas, pois já havia escrito tudo e aprontado para postar, só não tinha tido tempo de editar o layout do blog.


Aí vão algumas imagens do carro. Parece bonito, mas só à distância... hehehe